Booooooooooa semana para aqueles que aqui estão! Aqui é a
Lana e o tema do post de hoje é bem mais feliz do que o último. Trago-lhes uma
resenha desse filme que é importante pra mim porque é...
Alice Através do Espelho ♥
O Renato me
levou pra assistir na quarta-feira passada, e eu teria feito essa resenha
antes... Se logo depois do rolê, eu não tivesse sido internada. ¯\_(ツ)_/¯ Coisa que acontece, né nom. Eu estava montada em um visual todo bonitinho inspirado no
Cheshire Cat, mas na pressa nem deu tempo de tirar fotos, o que é uma puta falta de sacanagem.
Enfim, vamos ao
que realmente interessa, que foram nossas impressões sobre o filme.
[Aviso: possibilidade de spoilers leves]
Em poucas
palavras, a história consiste na volta de Alice ao Mundo Subterrâneo, através
de um espelho, pra (mais uma vez!) resolver altas tretas que só ela pode
resolver. Nesse ponto, meu namorado me fez analisar que a forma que os outros
personagens a empurram pra essa missão, é premeditada e chega a parecer cruel,
já que é uma aventura perigosa e ninguém se dispôs a acompanhá-la.
Alguém que olha com essa expressão, pode ser considerada uma boa pessoa? Mirana...
As opiniões
do público se dividiram bastante, né. Eu gostei do filme. O Rena também, mas
achou acelerado demais – o que pra mim faz total sentido já que se trata de uma
corrida contra o tempo, literalmente.
E imagina se eu não tive vontade de lamber o telão ao ver tanta referência fantástica à steampunk.
Fazendo uma
análise de imagem e som, o filme não deixa absolutamente nada a desejar. Apesar
de ter sido dirigido dessa vez por James Bobin ao invés de Tim Burton, o
cenário e a fotografia continuam fantásticos. O enredo, por sua vez, teve uma
pegada menos sombria que o primeiro filme e até bastante clichê; Alice
sofre um trauma pela perda do pai e pelas brigas com a mãe, o Chapeleiro Maluco
foi rejeitado pelo pai quando era adolescente, a Rainha Branca e a Rainha
Vermelha brigaram por um motivo meio bobo quando crianças, e isso arruinou a
vida de ambas. Ficou claro que quiseram justificar várias pontas do primeiro
filme através do alicerce da “família problemática”.
Olha esse homem. Olha esse potencial pra um vilão fantástico.
Ficou ruim? Não. Poderia ter sido melhor? Sim. O que também
foi mal aproveitado foi a personificação do Tempo como personagem. Eu sou
suspeita pra falar sobre isso, já que sou a-pai-xo-nada pelo Sacha Baron Cohen,
mas eu sinto que fui enganada pelo trailer. Ele prometia um vilão bem elaborado,
desafiador, mas não é o que temos no filme... Tic-Toc acabou sendo um personagem
meio bobo, e nem o fato de ele ter sido dublado por Guilherme Briggs (que olá,
é meu dublador preferido e inspiração!) o salvou. Helena Bonham Carter e Johnny
Depp foram mais uma vez impecáveis, mas não dá pra dizer que os seus
personagens tiveram muita evolução desde o primeiro filme. A Mia Wasikowska
matou a pau. A dificuldade de Alice se inserir numa sociedade machista e
retrógrada, que deseja confiná-la à função de assistente dos homens foi um
ponto ALTÍSSIMO no filme.
Amo a Iracebeth e irei protegê-la. Seja como Helena ou pela dublagem maravilhosa da Andrea Murucci ♥
Enfim, falar mais seria revelar muito sobre o enredo do
filme. O importante a ser dito é que o filme vale muito a pena ser visto, desde
que o público tenha em mente que não dá pra esperar nada muito fiel a obra
literária de Lewis Carroll ou sombrio, já que a Disney quis fazer algo mais
voltado ao público infantil e infanto-juvenil.
Nhoin.
No mais, a Delart fez mais um trabalho impecável com a
dublagem e aguardem uma cena super fofinha dos personagens da história quando
todos ainda eram crianças ♥
Nota final: 8,0/10,0
waaa quero ver o filme ainda!! E queria ter visto seu outfit ;^;~
ResponderExcluirBeijos de glitter!
VEJA, vale a pena, é divertido. E vou ver se não remonto esse outfit só pra tirar umas fotinhas pro lookbook, porque eu realmente tinha ficado orgulhosa çasjdiashis
ExcluirBeijos Ichi <3